O que saber sobre os diferentes tipos de gordura localizada e os seus efeitos negativos?
A gordura visceral é aquela que envolve os órgãos do abdômen, sendo altamente associada a um maior volume nesta região, e de maior risco para a saúde por atrapalhar o funcionamento dos órgãos como o seu acúmulo no fígado (esteatose) favorecendo a liberação de proteínas inflamatórias e o desenvolvimento de doenças, como:
- aterosclerose
- hipertensão arterial (pressão alta),
- obesidade e síndrome metabólica;
- dislipidemias (colesterol alto) e doenças cardiovasculares;
- resistência insulínica e diabetes tipo 2;
- a gordura visceral também pode envolver a massa óssea enfraquecendo-a.
A gordura subcutânea, aquela abaixo da camada da pele, já pode ser amplamente distribuída no organismo (braços, coxas, culotes, abdômen, etc.) em geral com maior ênfase no abdômen (aspecto androide-maçã) ou coxas (aspecto ginóide-pêra), onde estoca-se a energia do corpo (tecido adiposo) e trabalha no controle da temperatura corporal, é frequentemente acompanhada da flacidez e muitas vezes até da famosa celulite.
Estes dois tipos de gordura podem se desenvolver ao mesmo tempo, tanto em homens como em mulheres, dependendo do estilo de vida e alimentação. O consumo desequilibrado de carboidratos, bebidas alcoólicas, gorduras ruins e baixo consumo de fibras influenciam a sua formação e ambas desequilibram os hormônios atrapalhando o funcionamento das reações naturais do corpo, o metabolismo.
Elas são facilmente identificadas através de uma avaliação nutricional, física ou do exame médico de ultrassom do abdômen total (para análise mais específica da gordura visceral).
Acompanhar estes índices é um fator fundamental para a terceira idade quando o próprio corpo tende a aumentar a flacidez, perda de músculos e aumento de gordura corporal, cuidando desde cedo destes aspectos conquista-se maior sucesso para a longevidade.
Portanto, esteja atento aos estes níveis de gordura corporal para a prevenção de doenças, saúde e qualidade de vida!